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O objetivo deste tratamento é atuar na quebra da fissura, reestruturando a autossuficiência em produzir dopamina e serotonina, além de reorganizar as sinapses neurológicas. Isso proporciona uma expansão da consciência, permitindo um novo olhar sobre si mesmo e o ambiente ao redor.

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Alguns buscam este tratamento como uma forma de redução de danos, especialmente aqueles que querem abandonar ou reduzir o consumo de certas substâncias, como drogas.

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Na verdade, após o tratamento, o corpo volta a produzir neurotransmissores do prazer, de modo que a pessoa deixa de ser dependente de uma única fonte de prazer — seja cocaína, crack ou maconha. Assim, a pessoa recupera sua capacidade de escolha ou livre-arbítrio, que foi prejudicada desde o primeiro uso da droga. Podemos, então, afirmar que esse tratamento oferece um novo começo.

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Na década de 70, Naranjo provou por meio de exames de imagem que as áreas ativadas no cérebro durante o tratamento estão associadas ao sono REM.

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Quando as pessoas assistem a depoimentos de quem já passou por esse processo, podem acreditar que todos experimentam fenômenos visuais intensos, mas isso não é verdade.

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Na psicologia, sabe-se que algumas pessoas são mais auditivas, outras visuais e outras sinestésicas. O tratamento explora os canais de comunicação predominantes em cada indivíduo. Por exemplo, pessoas auditivas podem lembrar de falas importantes; sinestésicas podem acessar sentimentos e sensações passadas; e visuais podem visualizar cenas de sua vida. Aqueles mais dispostos a compartilhar suas experiências online tendem a ser os visuais, enquanto os auditivos e sinestésicos são mais reservados. O tratamento é uma experiência de reconstrução, mudança química e reestruturação de paradigmas, devolvendo ao ex-dependente e sua família a chance de escrever uma nova história de vida.

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