Ibogaína é originária de uma planta africana, a Iboga, que faz parte do grupo dos alcaloides, o mesmo ao qual pertence a cocaína, por exemplo.
Sua classificação técnica mais específica é de que se trata de um alcaloide indólico enteogênico, o que significa que é uma droga com capacidade de alteração de nosso estado de consciência, o que classifica a ibogaína como elemento psicoativo.
O relevante no potencial da ibogaína, é que ela antagoniza os efeitos de outras drogas de seu mesmo grupo, no caso, os alcaloides nitrogenados, exatamente a cocaína, crack, dentre outras.
A Iboga (ou Apocynaceae) é originária da região central do continente africano, mais precisamente, em Camarões, Congo e Gabão.
Nestas regiões, foram os aspectos religiosos os determinantes da utilização desta planta em rituais de passagem e evolução religiosa.
Os participantes utilizavam a substância e encontravam estados de consciência alterados, o que levava a crer, que atingiam alguma espécie de sintonia com o mundo espiritual.
O relevante na aplicação da ibogaína em tratamentos contra as drogas, é que seus estudos iniciais, avalizados pela comunidade científica, apontam índices de recuperação de até 72% dos casos.
Isto tem feito da ibogaína, uma opção que ganha cada vez mais adeptos e clínicas especializadas já existem para a aplicação das técnicas relacionadas a este novo achado da ciência.